Já ouviu falar em carga elétrica, eletricidade, magnetismo e não sabe como relacioná-las? A partir daqui você entenderá como uma coisa está intimamente ligada a outra.
Elétron ou âmbar
Por volta de 600 a.C., na Grécia antiga, as pessoas descobriram que ao esfregar um pedaço de lã em âmbar, o âmbar passava a atrair pequenos objetos. Hoje sabemos que isso acontece porque o âmbar ficou carregado eletricamente.
A palavra “elétrico” vem da palavra grega “elektron”, que significa âmbar. Um exemplo disso no dia a dia é quando você arrasta os sapatos em um tapete e depois passa um pente no cabelo seco; você e o pente ficam carregados eletricamente.
Faça seu próprio experimento
Hastes de plástico e peles, como de animais ou até artificiais, são ótimas para demonstrar como as cargas elétricas funcionam quando estão paradas. Se você esfregar duas hastes de plástico com pele, como na Figura a, verá que elas se repelem, ou seja, se afastam uma da outra.
Se fizer o mesmo com hastes de vidro e um pedaço de seda, as hastes de vidro também ficam carregadas e se repelem (Figura b).
Mas, se você aproximar uma haste de plástico carregada de uma haste de vidro carregada, elas vão se atrair. O mesmo acontece com a haste de plástico e a pele, e com a haste de vidro e a seda (Figura c).
Esses experimentos mostraram que existem dois tipos de carga elétrica: a carga que se acumula na haste de plástico quando esfregada com a pele e a carga que se acumula na haste de vidro quando esfregada com a seda.
Benjamin Franklin (1706-1790) deu a esses dois tipos de carga os nomes de “positiva” e “negativa”, nomes que usamos até hoje. A carga na haste de plástico e na seda é negativa, e a carga na haste de vidro e na pele é positiva.
Por que dizemos que uma carga elétrica é positiva ou negativa? Entenda este conceito a seguir.