Há muito tempo, os gregos notaram que um pedaço de âmbar (uma resina fossilizada de árvores antigas), quando esfregado na pele de animais, começava a atrair coisas leves.
A palavra “eletrizar” vem do termo grego “elektron”, que significa âmbar. Então, quando dizemos que um corpo está eletrizado, queremos dizer que ele está agindo de maneira parecida com o âmbar.
Hoje sabemos que muitos materiais podem ser eletrizados, ou seja, começar a atrair ou repelir objetos, quando esfregados com outras substâncias.
Estudiosos como Charles Du Fay, que viveu há muito tempo, descobriram que as substâncias eletrizadas podem ser divididas em dois grupos: as “vítreas”, que se comportam como o vidro ou o cristal, e as “resinosas”, que se comportam como o âmbar ou a resina.
O vidro pode atrair ou repelir materiais, enquanto a resina faz o oposto. No entanto, hoje sabemos que a capacidade de atração ou repulsão depende do material que está sendo esfregado.
Na mesma época, Benjamin Franklin nos Estados Unidos descobriu algo semelhante e criou um sistema de nomes que usamos até hoje. Franklin disse que materiais que se comportam como o vidro são carregados positivamente e materiais que se comportam como o âmbar são carregados negativamente.
Por exemplo, quando esfregamos uma barra de vidro com um pedaço de seda, o vidro fica com carga positiva e a seda com carga negativa. Assim, a barra de vidro pode atrair outros objetos.
Como isso acontece realmente? Veja no próximo tópico!